A Portuguesa
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
1890, (com alterações de 1957)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
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A Proclamação da República Portuguesa foi o resultado do Golpe de Estado do Partido Republicano, mais conhecido como Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs fim à monarquia constitucional em Portugal.
Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português).
A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes D. Carlos e D. Luís Filipe foram assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou harmonizar a vida do país sem sucesso. Foi um reinado fraco e inexperiente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular mas sobretudo um golpe de estado centrado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país.
Seguiu-se um período de Democracia Republicana, com grande instabilidade política, conflitos com a Igreja, mas também grandes progressos na educação pública. Após o 5 de Outubro foi substituída a bandeira Portuguesa. O hino « A Portuguesa », composto por Alfredo Keil tornou-se hino nacional.
Tiago Santos 5º C nº 23
Nos últimos tempos do séc. XIX, o desagrado da população aumentava. Para conseguir pagar as obras públicas o governo aumentou os impostos, contraiu dividas e o custo de vida aumentou.
Na Europa, o interesse pelos territórios de África aumentava, pois tinha muito interesse explorá-la, pois tinha em abundância algodão, café, ouro e diamantes. Tendo os portugueses começado a fazer viagens de exploração ao interior de África, os países mais industrializados procuraram assegurar a posse de vários territórios em África, tendo se reunido na conferência de Berlim, para decidir quem ocupava cada um dos territórios em África.
Portugal não se deixou ficar e apresentou o “Mapa cor-de-rosa” no qual exigia os territórios situados entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra, que nunca tinha aceitado o mapa cor-de-rosa, apresentou ao rei D. Carlos I o seguinte ultimato: “ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal”.
Para grande tristeza da população, Portugal aceitou o Ultimato.
Num clima de descontentamento entre a população, as ideias republicanas foram ganhando cada vez mais adeptos, que defendiam que à frente do poder deveria estar um presidente e não um rei. Assim se formou o Partido Republicano.
Em 31 de Janeiro de 1891, deu-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia. No dia 1 de Fevereiro de 1908, ocorreu o regicídio, onde foram mortos o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
A Revolução Republicana, começou na madrugada de 4 de Outubro de 1910, em Lisboa.
O exército que defendia o rei não se conseguiu organizar e os Republicanos venceram.
Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, vários dirigentes do Partido Republicano, proclamaram, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, a Implantação da República.
Fontes: http://sol.sapo.pt/blogs/olindagil/archive/2008/04/06/O-FIM-DA-MONARQUIA-E-A-IMPLANTA_C700C300_O-DA-REP_DA00_BLICA.aspx
André Miranda nº2 8ºC
NOTA: Obrigada Professora Josefina pela a sua ajuda na revisão destes trabalhos.
Henrique Lopes de Mendonça nasceu em Lisboa a 12 de Fevereiro de 1856 e foi professor, conferencista, dramaturgo, cronista e romancista português.
Em 27 de Outubro de 1871 foi para a armada Portuguesa como aspirante da marinha onde depois foi promovido a Guarda – marinha e a capitão Mar – e - Guerra onde tempo depois se reformou.
Em 1887 foi nomeado coadjuvar o conselheiro João de Andrade Corvo na publicação dos estudos sobre as possessões ultramarinas.
Em 1889 foi nomeado para contar cronologicamente os feitos da Armada Portuguesa. Pouco tempo depois com base nas suas investigações escreveu a obra Estudos sobre Navios Portugueses dos séculos XV e XVI.
Entre 1897 e 1901 foi Bibliotecário da Escola Naval e depois passou a professor da cadeira de História da Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1900 passou a ser um membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa onde em 1915 foi nomeado presidente.
Em 1922 foi nomeado presidente da comissão decidida a conservar a Viagem Aérea Lisboa - Rio de Janeiro e em 1925 foi co-fundador da Sociedade Portuguesa de Autores.
Mas o que mais o ligou á história de Portugal foi ter escrito em 1910 a marca “A Portuguesa” com a música de Alfredo Keil que a República Portuguesa utilizou como Hino Nacional.
Durante a sua vida ele fez muitas outras coisas além destas aqui descritas, Henrique Lopes de Mendonça morreu a 24 de Agosto de 1931.
Informação retirada de: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKcq58mGA97T48Q38ISkdMBMC-gDkM731ZUa__8LMVGuVBGXSIZY7Ea_tU7d_GSwsEt7Q5ToktsRo-2JnAxZmKAh1-QhCA2UNUJI5ZDrRpq-SP250gEfdSpO0s4bk2ZUakIeLjmnNHvg/s320/HLdMendonca.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Lopes_de_Mendon%C3%A7a
Trabalho realizado por José Miguel Clemente Costa, 8ºC, Nº13
Após 5 de Outubro de 1910 ainda circulavam oficialmente em Portugal notas expressas em Réis. A substituição foi lenta comparada com a passagem automática para a moeda comum europeia, operada nos nossos dias. Isto sem se considerar que o período era de crise económica e eram outras as propriedades administrativas republicanas. A chegada das notas e moedas do Euro ao dia-a-dia dos portugueses foi a face visível de um importante passo de integração económica e política. E nos antípodas o objecto justificou-se a criação da primeira moeda portuguesa, o dinheiro de D. Afonso Henriques, não apenas para facilitar as trocas comerciais mas também com um claro sentido de afirmação de independência nacional. O antigo escudo continua ainda bem presente nas memórias dos portugueses, apesar da facilidade com que a moeda europeia foi recebida nos hábitos dos portugueses.
A passagem da moeda real para o escudo foi em 1911, a moeda do escudo era apenas em prata foi apenas cunhada e já corria o ano de 1915. A primeira nota foi imitada pelo banco de Portugal expressa em escudos em 1913 e começou a circular em 1914. Tinha o valor de 5 escudos e ostentava a imagem de Alexandre Herculano.
Trabalho realizado pela aluna Graciela Silva, nº7, e pelo aluno Helder Reis, nº8 da turma 8ºA
A moeda na altura da implantação da república era o escudo português. O escudo português tem dependências africanas. Essa moeda chamava-se somente “escudo”. Os escudos eram feitos em ouro baixo, 18 quilates e o seu valor era de 50 marcos.
O escudo parou de circular no início de 2002 para começar a circular uma nova moeda, o euro. Houve uma percentagem de transformação entre escudos e euros que foi estabelecida a 1998-12-31. O valor de um euro era semelhante a 200,482 escudos portugueses.
Retirado de: http://www.a-implantacao-da-republica.blogspot.com/ (17/05/2010-17:14)
Trabalho realizado pela aluna Joana Silva, nº 12 do 8ºB
Apresento um vídeo criado pelo aluno Pedro Oliveira do 8ºC
Teve várias profissões; foi advogado, professor e político. Estudou Direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865, onde chegou a exercer o cargo de Reitor.
Casou com D. Lucrécia Furtado de Melo, sendo pai de seis filhos.
A 24 de Agosto de 1911, tornou-se o primeiro presidente eleito da república. Exerceu essas funções até 26 de Maio de 1915, data em que foi substituído no cargo por Teófilo Braga, que como substituto completou o tempo restante do mandato.
Neuza Pereira, nº. 18 6ºD
Em Dezembro de 1937 formou-se a Mocidade Portuguesa feminina. Os seus objectivos, de acordo com a ideologia do Estado Novo, eram formar uma nova mulher, boa católica, futura mãe e esposa obediente.
Mas, a partir de 1971, a Mocidade Portuguesa foi perdendo importância, sendo extinta após o 25 de Abril de 1974.
Ana Luísa da Costa e Sousa, nº1, 6ºB
Salomé Pinto de Meneses Monteiro, nº28, 6ºB
Professor: Paulo Caldeira
A Bandeira Nacional
No dia 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclamou-se a República. Saíram milhares de pessoas para a rua a festejar, a notícia espalhou-se rapidamente pelo país e a mudança tornou-se um facto consumado.
O governo não perdeu tempo e logo a 15 de Outubro reuniu um grupo de gente com grande prestígio para que elaborasse um projecto de bandeira. Desse grupo faziam parte: o pintor Columbano Bordalo Pinheiro, o jornalista João Chagas, o escritor Abel Acácio de Almeida Botelho, o capitão de artilharia José Afonso Pala e o primeiro-tenente da Marinha António Ladislau Parreira. Naturalmente inspiraram-se nas bandeiras dos centros republicanos e das sociedades secretas que tinham contribuído para o êxito da revolução.
Para justificar os motivos da escolha (a bandeira actual) elaboraram um relatório. Os motivos apresentados, em resumo, baseavam-se no seguinte: o vermelho "cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória"; o verde "cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país"; a esfera armilar é o símbolo dos Descobrimentos Portugueses, a fase mais brilhante da nossa História, portanto deve aparecer na bandeira; o escudo com as quinas deve continuar na bandeira como homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência; a faixa com sete castelos também deve permanecer porque representa a independência nacional.
O Governo aceitou a proposta mas fez algumas alterações. A nova Bandeira Nacional foi aprovada pelo Governo a 29 de Novembro de 1910 e homologada pela Assembleia Constituinte a 11 de Junho de 1911.
O Hino Nacional
Um hino é um canto de louvor. Na Antiguidade cantavam-se hinos aos deuses.
Quando se implantou a República mudaram os símbolos do País. O projecto da nova bandeira desencadeou grandes discussões e apareceram dezenas de propostas. Quanto ao hino, não houve dúvidas. Toda a gente aprovou a escolha de "A Portuguesa", que já existia e era cantada com fervor em homenagem ao povo português e à História de Portugal. O Hino Nacional tem três estrofes, mas geralmente só se canta a primeira.
Maria Estela, Nº18, 5ºC
Parabéns Pedro pelo teu trabalho e pela tua participação neste blog