maio 30, 2010

Desafio

Gostas de desafios?
É o que eu venho lançar, um desafio!!!
E o desafio é: Quem foi o Dr. Joaquim Pinto Coelho?
Descobre quem foi o Dr. Joaquim Pinto Coelho, o que fez e onde viveu, entre outras coisas que descubras... depois vem aqui contar para que possamos todos saber.
Deixa a tua resposta em comentário a esta mensagem.
Boa sorte!!!

maio 29, 2010

Os Centros Escolares Republicanos


1. Os Centros Escolares Republicanos
2. Cinco Centros Escolares Republicanos


Tertúlia Republicana

Na noite de 26 de Maio de 2010 realizou-se uma Tertúlia Republicana no auditório da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida.
O convite foi amavelmente feito pela sua Direcção, Biblioteca e Grupo de História e aceite, com todo o gosto, por esta Direcção.
Houve óptima conjugação de informação/formação histórica, socio-económica, cultural, poética e musical.
O empenho articulado alunos e professores resultou num serão muito agradável, variado e de elevado interesse, tendo atingido o ponto máximo com a entrevista "Encontro com a República" .
VIVA A REPÚBLICA! VIVA PORTUGAL!

Ass: Ana Maria Lopes


Programa:
1ª Parte
- PowerPoint sobre A Implantação da República
- Breve apontamento "A conspiração maçónica"
- Excerto poema "Finis Patrie" 1890 de Guerra Junqueiro
- Canção "Meu benzinho" recolhida em Espinho em 1884
- Exortação de José Relvas 1910
- Advinha sobre Afonso Costa
- Episódio da Carolina Beatriz Ângelo 1911
- Música de guitarra portuguesa de Carlos Paredes

2ª Parte
- Breve apontamento sobre a Pateada no Águia d'Ouro
- Quadras ao gosto popular de Fernando Pessoa - 1910
- Fado "Amar amar" de Florbela Espanca
- Poesias da República
- Encontro com a República
- Hino Nacional

maio 22, 2010

Mais uns apontamentos...

El-Rei D. Manuel II em Espinho, na Inauguração da linha férrea do Vale do Vouga.
Documento disponibilizado pela Câmara Municipal de Espinho no seu site.


Obrigada Tiago Maganinho pela dica... Continua a pesquisar... :)

maio 19, 2010

Ocidente - Edição de 10 de Fevereiro de 1908

Mais uma edição de uma outra revista, desta vez é a Ocidente do dia 10 de Fevereiro de 1908.
Nesta revista é descrito o atentado à Família Real, é apresentado o Novo Ministério, e é feita uma descrição pormenorizada dos "Funeraes de El-Rei D. Carlos e do Princepe D. Luis Filipe".
E tal como as revistas de hoje em dia, a Ocidente também fala de quem estava presente no funeral, assim como a ordem de cortejo dos coches, quem ia em cada um dos coches, e quem representou cada uma das nações no funeral.
Vejam e digam o que acham.



Publicado pela Professora Liliana Monteiro

Imagens retiradas do site http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt, no dia 15/05/2010 de 2010

maio 17, 2010

Ilustração Portugueza - 10 de Fevereiro de 1908

Quando as imagens falam por si... Palavras para quê?
Há cem anos atrás, as revistas também contavam as novidades!!!
Convido todos a verem e lerem a revista "Ilustração Portugueza" publicada após o Regicídio. Fico a aguardar que me digam o que acharam desta revista... contem em comentário.
Eu tenho mais revistas para vos mostrar.




Publicado pela Professora Liliana Monteiro

Imagens retiradas do site http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt, no dia 15/05/2010 de 2010

maio 15, 2010

Fotografias

O luto do já rei D. Manuel e de D. Amélia, na capa de uma revista francesa de 15 de Fev.1908

O Rei e o Príncipe foram assassinados neste coche. 
Séc. XIX (final).
Viatura de viagem.
Trabalho português do fabricante F. J. Oliveira
Dim. 390x190x210 cm

Esta viatura transportava a Família Real, em Lisboa, com a capota aberta, após o regresso do Paço Ducal de Vila Viçosa, no trajecto Cais do Sodré - Palácio das Necessidades, quando em 1 de Fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro Príncipe D. Luís Filipe e feriu D. Manuel.

Na porta são  visíveis as duas marcas das balas.


Exterior - caixa de fundo preto, capota de couro preto, rebatível. Apresenta pintado o monograma de D. Carlos. Acesso por estribo suspenso no exterior da caixa.
Duas lanternas de folha pintada, guarda lamas e travão de manivela.

Interior - capitoné , couro azul escuro, caixa de armas.


Informação retirada do site http://www.museudoscoches.pt/ Colecção do Núcleo de Vila Vicosa, no dia 15 de Maio de 2010

Como foi o 5 de Outubro de 1910 em Espinho?

Na manhã de 5 de Outubro de 1910, pelas 9 horas da manhã, sobem à varanda da Câmara Municipal de Lisboa, os ventos de mudança. A República é proclamada e a notícia espalha-se pelo país. Espinho, recebe a notícia à meia-noite de 5 de Outubro de 1910. As tropas oficiais renderam-se e a família real fugiu para Inglaterra. Portugal era dos republicanos.
Em espinho, republicanos festejam, enquanto os monárquicos não se manifestam.
A verdadeira confirmação da notícia ocorre às 7 horas do dia 6 de Outubro de 1910. O povo alia-se à festa republicana e os festejos iniciam-se.
Membros do Partido Republicano de Espinho reúnem-se na Escola António José de Almeida e mandam hastear a bandeira da República em sinal de vitória. O futuro de Portugal era, agora, longo e possuidor de esperança.
No comboio das 15 horas, chega a Espinho o Diário do Governo. O Presidente da Comissão toma conhecimento da proclamação do Governo Provisório.
Organizou-se um cortejo, até à Câmara Municipal de Espinho, onde foi lida a proclamação oficial e içada a Bandeira vermelha e verde da República.
O povo e todos os cidadãos de Espinho puderam aclamar o novo regime de forma eufórica na noite de 6 de Outubro de 1910. Ao som da Marselha e da Portuguesa, percorreram-se as ruas da Vila, vislumbrando-se casas iluminadas e ouvindo os vivas de estilo à República. Viva a República!
Retirado de http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/2008/10/5-de-outubro-de-1910-nvel-nacional-e.html, no dia 15 de Maio de 2010

maio 14, 2010

A República e os números das Ruas de Espinho

"Na Acta de Reunião de Câmara, de 20 de Outubro de 1910, 15 dias após a Proclamação da República, os empregados dos Serviços de Correio e Telégrafos de Espinho solicitavam à Comissão Administrativa, presidida pelo Dr. Joaquim Pinto Coelho (Republicano convicto), que fossem reavivados os números das portas apagados e que se colocassem os números de porta em falta. O Presidente da Câmara aproveitou a oportunidade, para sugerir a substituição de diversos nomes de ruas. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.
Parece-nos que esta atitude não foi de todo inocente, já que a maioria dos nomes das ruas de Espinho, pós 5 de Outubro de 1910 (Implantação da República), estavam ainda ligados ao regime político deposto (Monarquia Constitucional) nessa data.
Em 5 de Janeiro de 1911, a Comissão nomeada, para a substituição de diversos nomes de ruas, apresentou a sua proposta final, que consistiu no seguinte: ruas e avenidas perpendiculares ao mar teriam números ímpares e as paralelas ao mar números pares, mantendo-se, no entanto, alguns dos antigos nomes.
A leitura das Actas seguintes demonstra, aliás, que os antigos nomes vão caindo no esquecimento, começando as ruas a aparecer identificadas, apenas pelos números. Durante algum tempo, no texto das Actas da Vereação era colocado entre parêntesis, o antigo nome, prática que deixa de ser utilizada à medida que os números vão sendo interiorizados."
Retirado de http://www.cm-espinho.pt/publico/arquivo/toponimia_espinhense.pdf, no dia 14 de Maio de 2010

Acta da Sessão de 7 de Outubro de 1910

«Acta da Sessão Ordinária da Comissão Municipal do Concelho de Espinho efectuada em 7 de Outubro de 1910


Aos sete dias do mês d´Outubro de mil novecentos e dez, n´esta vila d´Espinho, Paços do Concelho a sala das sessões da Câmara Municipal, por uma hora da tarde e sob presidência do Doutor António Augusto Castro Soares, reuniram em sessão ordinária os vereadores efectivos Alberto Jorge Moreira Pinto, Eurico Carlotti Pousada e Márcio André de Lima, achando-se também presente o senhor Doutor Alfredo Ferreira Cortez, administrador do concelho. Aberta a sessão foi lida, aprovada e assinada a acta da sessão anterior e em seguida tratou-se do expediente seguinte: - Justificar as faltas dos vereadores à sessão anterior.
Ofício do Governo Civil d´este distrito participando ter sido permitido a José João Ferreira, secretário d´esta Câmara, pagar em noventa e seis prestações mensais a quantia de cinquenta e um mil reis de direito de mercê. – Inteirada.
Outro do engenheiro Augusto Júlio Bandeira Neiva, participando a sua transferência para a primeira Direcção de Obras Públicas de Lisboa, e significando à Câmara o seu profundo reconhecimento pelas provas de verdadeiro estima e consideração com que a Câmara o tem distinguido.
O Presidente diz que a Câmara testemunha o seu reconhecimento pelas palavras com que o senhor Engenheiro Bandeira Neiva se lhe dirige ao despedir-se do concelho a que tantos serviços prestou, e sente que Espinho fique privado de tão dedicado amigo. Todos os vereadores apoiaram as palavras do presidente.
Foram presentes contas de vários fornecimentos que a Câmara aprovou.
Terminado o expediente, o presidente diz que deve referir-se ao acontecimento que actualmente faz vibrar de entusiasmo a alma de todos nós e constitui uma das mais brilhantes páginas da nossa história e proclama ao mundo a indomável e fecunda energia da nossa raça.
O povo português, que o presidente da República brasileiro, em declaração que ultimamente lhe dirigiu ao ser por ele imponentemente saudado em Lisboa, classificou de legendário, honra da humanidade, confirmou a sua fama levando a cabo a implantação da República em Portugal por um rasgo de heroísmo e consciência cívica, por uma revolução tão extraordinária, que o impôs definitivamente ao respeito do mundo, integrando Portugal na mais alta civilização.
Por este assombroso feito hasteia-se n´este edifício a gloriosa bandeira que simboliza a transformação das anacrónicas e condenadas instituições monárquicas no esplendoroso regime republicano compatível com todas as liberdades e a mais ampla manifestação da dignidade humana; que das trevas e da iniquidade nos transporta a uma era de luz e de progresso. Propõe que a Câmara testemunhando os seus sentimentos e interpretando os dos cidadãos d´Espinho, radiante d´alegria, deliberou expedir imediatamente ao Presidente do Governo Provisório o seguinte telegrama: “ Câmara Municipal d´Espinho, reunida em sessão congratula-se V. Ex. pela proclamação da República, presta homenagem aos heróis do novo regime e na ilustre pessoa de Vossa Excelência saúda o governo”.
O vereador Eurico Pousada diz associar-se às palavras do senhor presidente. É republicano e sempre o foi; todos o sabem; e por isso entende que são desnecessários todas as declarações que possa fazer de adesão à República. Pede apenas que depois de se tratar do expediente necessário para a boa regularidade dos negócios municipais se encerre a sessão em sinal de regozijo pelo advento da República.
Foi aprovado por aclamação a proposta do presidente e a do vereador Eurico Pousada.
Em seguida, o vereador Pousada levantou um viva à República que foi unanimamente correspondido.
...
E não havendo mais nada a tratar foi encerrada a sessão e logo escrita e liga e aprovada esta acta que eu José João Ferreira, secretário da Câmara, escrevi. António Augusto de Castro Soares - Narciso André de Lima – Alberto Jorge Moreira Pinto – Eurico Carlotti Pousada.
Está conforme a minuta arquivada n´esta secretaria.

O Secretário da Câmara
José João Ferreira»

A.M.ESP. Câmara Municipal de Espinho. Actas da Vereação, 1909-1910 Liv. N.º 4, Acta n.º28. Acta Comemorativa do 5 de Outubro de 1910. [Disponível no Arquivo Municipal de Espinho]

Informação retirada do blog: http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/, no dia 14 de Maio de 2010

O Caminho de ferro em Espinho

Muitas eram as pessoas que vinham a Espinho passar o Verão, vinham “a banhos”. Vinham muitas pessoas influentes nos meios políticos lisboetas e que mostravam atenção e carinho por Espinho.
Assim não devemos estranhar o facto de em 1870, o Engenheiro José Coelho Bandeira de Melo, ter oferecido à então, Câmara da Vila da Feira, a primeira planta topográfica da praia de Espinho incluída no" Plano de melhoramentos da praia de Espinho". O seu traçado cortava a povoação no sentido Norte - Sul, subordinando a malha urbana à construção do Caminho – de - ferro, propiciando a marcação de ruas no mesmo sentido e paralelas ao mar. Estas eram cortadas em ângulo recto por outras perpendiculares.
Em 1870 é inaugurado o apeadeiro de Espinho e cerca de cinco anos mais tarde, era inaugurada a Estação. O comboio trouxe o progresso, alargou os horizontes, transportava viajantes, mercadorias, permitiu às fábricas escoarem os seus produtos, foi o veículo privilegiado, por onde circulavam velozes, as notícias e as novidades...
A construção da linha do Caminho – de - ferro, deve muito ao empenho da Indústria Conserveira, essencialmente da Fábrica "Brandão Gomes & C.a, L.da."


Visitas da Família Real a Espinho/ Passagens em Espinho

15 de Setembro de 1903
A Carruagem Real efectuou paragem de minutos em Espinho, nela viajava o Rei D. Carlos acompanhado pelo Infante D. Afonso. Os membros da Câmara Municipal, o Administrador do Concelho, o Governador Civil e muito povo, aguardaram na gare a sua passagem.

Novembro de 1908
A Carruagem Real efectuou paragem de minutos em Espinho, nela viajava Rainha D. Amélia. O Presidente da Câmara pediu autorização para a entrada da Rainha D. Amélia na gare de Caminho-de-ferro para a população a saudar.

23 de Novembro de 1908
O Rei D. Manuel II chega a Espinho na manhã do memorável dia 23 de Novembro de 1908, sendo recebido por diversas pessoas entusiasticamente.
O Rei D. Manuel II foi recebido por Henrique Pinto Alves Brandão, Presidente da Câmara. Em Espinho, o Rei visitou a Fábrica de Conservas, Brandão Gomes e almoçou na Assembleia de Espinho.

Inaugurou o troço da Linha de Caminho de Ferro do Vale do Vouga.
Espinho preparou-se para a visita do Rei. Embandeiraram-se as ruas de Espinho, procederam-se a melhoramentos das ruas pelas quais iria passar, prolongou-se a Rua do Cruzeiro (actual Rua 2).
Efectuaram-se outras passagens da Família Real por Espinho, que não receberam a mesma atenção das referidas.

Sabem o que foi o almoço nesse dia?
MENU 

Consomé a Ia Royale
Patés de foie-gras a Ia Périgord
Coeur de filet a Ia gastronome
Chaud-froid de perdreaux a Ia diplomate
Pintades rôties au cresson
Salade russe 

Entremets
Glace a Ia crême, aux noisets pratinées 

Dessert
Gelée au rnarasquin, charlotte russe au café, fruits et bonbons divers, patisserie sortie

Vins
Collares, Aguieira, Madère, Porto, Moêt et Chandon, Anadia Café

Informação retirada do blog: http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/, no dia 14 de Maio de 2010

As mulheres na 1ª República


Espinho tem vivido intensamente a comemoração do Centenário da República Portuguesa.
A inauguração não podia ter sido mais auspiciosa, quer pelo tema desenvolvido «As mulheres na 1ª República», quer pela Palestrante convidada para desenvolver o tema a Drª Maria de Jesus Barroso.
No dia 5 de Março pelas 17h, na sala Tempus do Centro Multimeios, completamente cheia, a Palestrante falou de uma forma efusiva e com muita alegria das mulheres que se distinguiram durante a 1ª República.
Nomes, como por exemplo, os de Ana de Castro Osório, Adelaide Cadete, Carolina Beatriz Ângelo e Maria Veleda destacaram-se intelectualmente ao defenderem a educação para as mulheres, o direito ao voto e ao lutarem pelos direitos de cidadania, embora a República não lhos tenha conferido plenamente.
A Drª Maria Barroso referiu-se a estas mulheres de uma forma cativante e com muita alegria. Todos os presentes se sentiram contagiados pela vivacidade da Palestrante.
No evento a música também marcou presença de uma forma muito bonita. Parabéns ao Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música e ao Coro da Universidade Sénior de Espinho que também actuou.
Também presentes estiveram o Sr Presidente da Câmara, a Srª Vereadora da Cultura e o Presidente da Assembleia Municipal.
Um fim de tarde imperdível em que o nosso grupo deu por bem empregue o tempo que ali passou.
Parabéns aos promotores desta iniciativa na nossa cidade de Espinho.


Um grupo de alunos e a professora de História




Presidentes de Portugal - Uma Exposição Fotográfica

A exposição itinerante, de cariz biográfico, “Presidentes de Portugal”, organizada pelo Museu da Presidência da República, esteve no Centro Multimeios de Espinho entre os dias 5 a 19 de Outubro de 2008.
Esta exposição apresentava um conjunto de 54 fotografias, algumas das quais inéditas, e um filme produzido com recurso a fotografias e filmes, que perfazem a história dos 100 anos da República Portuguesa.
Esta exposição era dedicada à figura e biografia dos chefes de Estado, e pretendeu construir uma narrativa dos principais momentos históricos de Portugal nos últimos cem anos, bem como de todos os Presidentes da República desde 1910.
O conhecimento mais profundo da História de Portugal passa, inevitavelmente, pela história da Instituição Presidencial, dos seus titulares e a sua relação com os cidadãos.
Eu e a minha turma do ano passado fomos visitar esta Exposição, acompanhados pela professora de História. Todos gostamos muito desta visita onde aprendemos muito.

Tiago Maganinho, CEF EA 1º



maio 12, 2010

Exposição - "O Estado Novo e a transição para a Democracia"

No ano de 2008/2009, o grupo disciplinar de História em parceria com Divisão do Património e Museologia da Câmara Municipal de Espinho organizaram uma exposição no Centro Multimeios sob o título "O Estado Novo e a transição para a Democracia".
Todos os alunos da escola a visitámos com os professores de História e aprendemos imensas coisas novas sobre a República, uma época anterior à que estamos a viver - A Democracia.
Num sábado à tarde todos os professores de História, da Escola EB 2,3 Sá Couto, estiveram presentes no Multimeios para receberem os nossos pais e trocarmos impressões sobre a temática da exposição.
Soubemos também que muitas pessoas anónimas a visitaram e gostaram do que viram.
Para partilharmos com todos os leitores deste Blog vamos apresentar um documento que faz parte dos recursos da BE / CRE e que a professora Cândida Ribeiro, bibliotecária da mesma nos facultou.
Agradecemos a amabilidade e disponibilidade do grupo de professores da biblioteca e esperemos que gostem.

Grupo de alunos 8º A, B e C
Emanuel, Edgar, Thor, Pedro, João Pedro e Filipa Cabral

maio 09, 2010

O fim da Monarquia e a alvorada da República

O fim de um regime político apresenta sempre sintomas, qual doença aparentemente silenciosa, mas que dá indícios que não são devidamente analisados e atacados.
O século XIX, em Portugal, foi profícuo em tumultos, logo no início, pelas invasões francesas (1807 - 1809 – 1811) e depois, pela guerra civil (1832 – 1834), que opôs os defensores do antigo regime, os absolutistas, aos defensores de uma nova visão do mundo, os liberais.
Com a vitória destes últimos e a consolidação do regime liberal, parecia que a nação iria enveredar por um percurso de reformas em áreas tão diferentes como a educação, a agricultura, a industrialização ou as vias de comunicação, numa tentativa de aproximação ao desenvolvimento dos países do centro e Norte da Europa.
No entanto, o esforço efectuado não teve em linha de conta a distância a que estávamos desses países, e a falta de um pensamento ou desígnio que traçasse a linha de rumo necessária com políticas muitas vezes erráticas e inconsequentes, a dificuldade de entendimento dos políticos da altura, contribuíram para que não se conseguisse motivar, de forma abrangente, os portugueses para a mudança.
Os sucessivos governos da monarquia liberal, a confusão quase constante nas Cortes, as revoltas populares como a revolta da Maria da Fonte, no Minho (1846) e outras, a dificuldade em mudar as mentalidades, a que não é alheio o analfabetismo da população, vão contribuir para o ruir do regime monárquico.
Apesar dos esforços, das leis e políticas, as ideias republicanas emergem e frutificam essencialmente entre a burguesia, a nova classe dirigente, com forte poder económico.
Neste contexto, se insere a primeira revolta republicana, no Porto, cidade iminentemente burguesa, a mais industrializada e comercial do país. Esta revolta, 31 de Janeiro de 1891, congregou os descontentes com o regime vigente, agravado pela capitulação do rei D. Carlos às exigências da Inglaterra no seu ultimato, dirigido a Portugal. Embora derrotados e vencidos os homens desta primeira revolta, o rastilho do fim da monarquia estava ateado, mas passariam ainda cerca de vinte anos até ao triunfo republicano em 1910.
As dificuldades, cada vez maiores, que o rei D. Carlos teve em dar resposta às exigências da nação, em implementar, através dos seus ministros, as políticas necessárias ao desenvolvimento do país que visariam a gradual eliminação da pobreza e atraso das populações rurais e urbanas, vão propiciar o minar dos alicerces da monarquia.
Aliado a uma adversa propaganda jornalística constante, o último governo monárquico, liderado por João Franco, que implementa directivas ditatoriais, será verdadeiramente “o canto do cisne” da monarquia.
O fim próximo inicia-se em 1908, com o regicídio, em que são assassinados o rei e o príncipe herdeiro. Os meses seguintes, com um rei inexperiente ao comando, são apenas o prelúdio iminente da revolução.
Esta acontece na madrugada do dia 5 de Outubro de 1910. A revolução é rápida e eficaz. Às primeiras horas desse dia, o republicano José Relvas anuncia, à varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, o fim da monarquia e o nascer de um novo regime, a República.
José Relvas na varanda da Câmara Municipal de Lisboa
Maria Lígia Patacho

maio 06, 2010

O 25 de Abril vivido pelos alunos do 5ºB

Ainda no 5º ano, estes maravilhosos alunos da turma B sentiram e viveram o 25 de Abril, na aula de Estudo Acompanhado e na Hora da Ilustração da BE de uma forma original e bonita.
Cada um deveria "meter-se na pele de um objecto ligado à data" e daria a sua visão dela.
Este ano já no 6º ano reviram os trabalhos e completaram-nos. (claro há um ou outro aluno menos cumpridor!)
Um beijinho para todos da Professora de História e Bibliotecária
Cândida Ribeiro




maio 05, 2010

Centenário da morte do rei D. Carlos


Falhei-lhes num dos meus textos aqui postados que a agonia da Monarquia e a passagem para a República seria objecto das nossas pesquisas para o blog, não foi?
Ora, é exactamente sobre o primeiro ponto que lhes quero falar hoje.
Em 2008 comemorou-se o centenário da morte do rei D. Carlos. Nós na Biblioteca da nossa Escola e em ligação com os alunos que eram habituais frequentadores e organizámos uma exposição no Polivalente, sobre os acontecimentos e intervenientes dos acontecimentos dessa época.
A Monarquia agonizava, por várias razões e, delas ouvirás falar nas aulas de História. A morte do Rei e do Príncipe herdeiro, Luís Filipe, veio abrir caminho mais rapidamente para a queda da Monarquia para dar lugar a um novo regime - A República, cujo centenário estamos a comemorar este ano.
Para a exposição do Centenário da morte do Rei D. Carlos, durante vários meses um grupo de alunos fez uma recolha de recortes publicados na imprensa. Mais tarde, com o material pesquisado, montámos uma bonita exposição para ser visitada pelos alunos de História, em particular e, a comunidade educativa em geral.
Foi um êxito e eu como professora Bibliotecária fiquei muito orgulhosa do trabalho e dos alunos.
Vê as fotografias.
Faz um comentário.
Este ano como sabes comemora-se o centenário da República Portuguesa e estamos também a recolher material da imprensa sobre o novo regime- A República.
Quem sabe se mais tarde dependendo do teu empenho, poderemos também fazer uma exposição?
Participa na recolha de materiais e leva-os à BE/CRE.
Colabora!








A Prof. Bibliotecária, mas sobretudo tua amiga
Cândida Ribeiro