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- Como foi o 5 de Outubro de 1910 em Espinho?
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- O fim da Monarquia e a alvorada da República
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- Centenário da morte do rei D. Carlos
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A Portuguesa
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
1890, (com alterações de 1957)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
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Ao longo destes últimos tempos, os alunos da Escola EB 23 Sá Couto estudaram e realizaram várias pesquisas sobre a República.
Este blog era visitado frequentemente pelos alunos, era um dos locais onde os alunos realizaram algumas das suas pesquisas, onde aprenderam de uma forma diferente e onde alguns publicaram os seus trabalhos.
Com todo este trabalho, os alunos produziram uma excelente exposição sobre a República. A Exposição está exposta no Polivalente da Escola EB 23 Sá Couto, aberta a toda a comunidade escolar.
Venha visitar a exposição…
Entretanto deixamos alguns trabalhos dos alunos…
Data: 18 e 19 de Novembro de 2010
Local: Porto, Biblioteca Municipal Almeida Garrett (dia 18 de Novembro)
Porto, Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto (dia 19 de Novembro)
Organização: Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
Coordenação: José Madureira Pinto
Informações, Programa e Inscrições em: http://coloquio-desigualdades.centenariorepublica.pt
Teixeira Gomes, os anos passados no Porto
O Dia do Regicídio é uma série portuguesa de ficção histórica, realizada para a RTP para celebrar os cem anos do Regicídio de 1908 do Rei D. Carlos I de Portugal e do D. Luís Filipe, o príncipe herdeiro. A série baseia-se em factos históricos da História de Portugal passados entre 1906 e 1908, entre Lisboa e Vila Viçosa.
Episódio 1, parte 1
Episódio 1, parte 2 ; Episódio 1, parte 3 ; Episódio 1, parte 4 ; Episódio 1, parte 5 ; Episódio 1, parte 6 ; Episódio 1, parte 7 ; Episódio 1, parte 8 ; Episódio 1, parte 9 ; Episódio 2, parte 1 ; Episódio 2, parte 2 ; Episódio 2, parte 3 ; Episódio 2, parte 4 ; Episódio 2, parte 5
Existem mais episódios... se quiseres faz o pedido dos restantes episódios em comentário
Como é que tudo aconteceu no derradeiro dia 1 de Fevereiro de 1908? A investigadora Margarida Magalhães Ramalho, autora de trabalhos como "Rei D. Carlos" e "1908, Um Olhar sobre o Regicídio", lembra os pormenores da história que cem anos depois continua a gerar polémica.
Filme da autoria de ExpressoMultimedia
A RTP exibe desde o dia 23 de Setembro, a série documental Memórias da República, constituída por 60 episódios com a duração de três a cinco minutos cada, sobre eventos e figuras do período da República.
A série será exibida nos vários canais da RTP, em diversos momentos do dia, até dia 12 de Outubro.
São 60 episódios que retratam, a partir de imagens, fotografias e vídeos reais, temas que marcaram o quotidiano de 1910 a 1926 e que acompanharam o nascimento e implantação da República portuguesa.
Um grande Olá a todos vós!!!
As aulas já começaram... o que significa que as férias já passaram... e agora é altura de voltar ao estudo e aos trabalhos.
Como sabem este blog está a participar no concurso de Blogues, promovido pela Câmara Municipal de Espinho, no âmbito do Centenário da República.
Os blogues a concurso deverão estar concluídos até às 24h00 do dia 30 de Novembro de 2010.
O que está quase a chegar!!!
Todos os alunos que queiram participar neste blog podem faze-lo deixando o vosso trabalho sobre a Republica na Biblioteca da nossa escola.
Aguardamos os vossos trabalhos para depois serem publicados neste blog.
No final do concurso, as escolas dos quatro ciclos de ensino do concelho de Espinho seleccionarão o melhor blogue, por escola, até ao dia 15 de Dezembro de 2010.
Deixo-vos o programa das festas sobre o Centenário da República em Espinho para os proximos meses. Caso marquem presença num destes eventos, enviem a vossa reportagem para nós a publicarmos aqui.
Conferência: Cem anos de municipalismo - Homenagem aos Promotores de Espinho a Concelho.
Palestrantes: Dr. Teixeira Lopes e Dr. Azevedo Brandão
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 30 de Setembro, 17h00
Cem anos vistos através do cinema
Tema: A Música no Cinema
Exibição do filme: Amadeus, 1984.Exibição antecedida de palestra.
Local: Centro Multimeios de Espinho - Data: 30 de Setembro, 21h30
Recriação de uma sala de aulas nos inícios da República
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 18 de Setembro a 31 de Outubro
Exposição - Rostos da República
Local: Galeria do Museu Municipal de Espinho - Data: 05 a 31 de Outubro
Mesa redonda - A implantação da República em Portugal
Palestrantes a confirmar
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: a confirmar
Concerto do Centenário - Orquestra Clássica de Espinho
Local: Auditório de Espinho - Data: 05 de Outubro
Teatralização - Da Monarquia Constitucional à República
Apresentação de quadros vivos, dirigida a um público infanto-juvenil.
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 05 a 31 de Outubro
Cem anos vistos através do cinema
Tema: Um Século de Guerra e de Paz
Exibição do filme: A Vida é Bela, 1997.Exibição antecedida de palestra.
Local: Centro Multimeios de Espinho - Data: 21 de Outubro, 21h30
Exposição - As mulheres no Estado Novo
Abertura da exposição com conferência
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 06 a 30 de Novembro
Cem anos vistos através do cinema
Tema: Um Século de Cinema
Exibição do filme: Cinema Paraíso, 1988. Exibição antecedida de palestra.
Local: Centro Multimeios de Espinho - Data: 25 de Novembro, 21h30
Lançamento do catálogo - Os bens culturais em Espinho
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 19 de Novembro, 16h00
Exposição - Cem anos de vivências em Espinho
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 04 de Dezembro a 02 de Janeiro
Final do Concurso - Blogue: O meu diário da República
Entrega de Prémios.
Local: Fórum de Arte e Cultura de Espinho - Data: 19 de Dezembro
Cem anos vistos através do cinema
Tema: Um Filme de Natal
Exibição dos filmes: Milagre na Rua 34, 1994; Natal em Família, 1998; Um Conto de Natal, 2009.
Exibição antecedida de palestra.
Local: Centro Multimeios de Espinho - Data: 18 de Dezembro, 21h30
A criação do nosso Blog da República teve como objectivo primeiro dar a conhecer aos alunos a dimensão histórica da República e permitir-lhes conhecer as principais mudanças operadas pelo regime, centrando a nossa atenção na simbologia Republicana e nas personalidades que se destacaram neste periodo, particularmente atentos estivemos, às figuras que se evidenciaram a nível local.
Por outro lado tentou-se igualmente promover uma educação cívica a partir do ideal Republicano no campo da educação e formação.
Com a participação no blog pretendemos, as professoras coordenadoras, proporcionar novas experiências aos alunos para que estes adquiram competências para um exercício pleno da sua cidadania.
Para férias vamos mais ricos e teremos agora mais tempo para o blog!
Para todos um abraço e votos de boas férias.
As Coordenadoras do blog
Cândida Ribeiro ( Professora Bibliotecária)
Liliana Monteiro (Professora de TICs)
A Proclamação da República Portuguesa foi o resultado do Golpe de Estado do Partido Republicano, mais conhecido como Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs fim à monarquia constitucional em Portugal.
Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português).
A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes D. Carlos e D. Luís Filipe foram assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou harmonizar a vida do país sem sucesso. Foi um reinado fraco e inexperiente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular mas sobretudo um golpe de estado centrado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país.
Seguiu-se um período de Democracia Republicana, com grande instabilidade política, conflitos com a Igreja, mas também grandes progressos na educação pública. Após o 5 de Outubro foi substituída a bandeira Portuguesa. O hino « A Portuguesa », composto por Alfredo Keil tornou-se hino nacional.
Tiago Santos 5º C nº 23
Nos últimos tempos do séc. XIX, o desagrado da população aumentava. Para conseguir pagar as obras públicas o governo aumentou os impostos, contraiu dividas e o custo de vida aumentou.
Na Europa, o interesse pelos territórios de África aumentava, pois tinha muito interesse explorá-la, pois tinha em abundância algodão, café, ouro e diamantes. Tendo os portugueses começado a fazer viagens de exploração ao interior de África, os países mais industrializados procuraram assegurar a posse de vários territórios em África, tendo se reunido na conferência de Berlim, para decidir quem ocupava cada um dos territórios em África.
Portugal não se deixou ficar e apresentou o “Mapa cor-de-rosa” no qual exigia os territórios situados entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra, que nunca tinha aceitado o mapa cor-de-rosa, apresentou ao rei D. Carlos I o seguinte ultimato: “ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal”.
Para grande tristeza da população, Portugal aceitou o Ultimato.
Num clima de descontentamento entre a população, as ideias republicanas foram ganhando cada vez mais adeptos, que defendiam que à frente do poder deveria estar um presidente e não um rei. Assim se formou o Partido Republicano.
Em 31 de Janeiro de 1891, deu-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia. No dia 1 de Fevereiro de 1908, ocorreu o regicídio, onde foram mortos o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
A Revolução Republicana, começou na madrugada de 4 de Outubro de 1910, em Lisboa.
O exército que defendia o rei não se conseguiu organizar e os Republicanos venceram.
Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, vários dirigentes do Partido Republicano, proclamaram, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, a Implantação da República.
Fontes: http://sol.sapo.pt/blogs/olindagil/archive/2008/04/06/O-FIM-DA-MONARQUIA-E-A-IMPLANTA_C700C300_O-DA-REP_DA00_BLICA.aspx
André Miranda nº2 8ºC
NOTA: Obrigada Professora Josefina pela a sua ajuda na revisão destes trabalhos.
Henrique Lopes de Mendonça nasceu em Lisboa a 12 de Fevereiro de 1856 e foi professor, conferencista, dramaturgo, cronista e romancista português.
Em 27 de Outubro de 1871 foi para a armada Portuguesa como aspirante da marinha onde depois foi promovido a Guarda – marinha e a capitão Mar – e - Guerra onde tempo depois se reformou.
Em 1887 foi nomeado coadjuvar o conselheiro João de Andrade Corvo na publicação dos estudos sobre as possessões ultramarinas.
Em 1889 foi nomeado para contar cronologicamente os feitos da Armada Portuguesa. Pouco tempo depois com base nas suas investigações escreveu a obra Estudos sobre Navios Portugueses dos séculos XV e XVI.
Entre 1897 e 1901 foi Bibliotecário da Escola Naval e depois passou a professor da cadeira de História da Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1900 passou a ser um membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa onde em 1915 foi nomeado presidente.
Em 1922 foi nomeado presidente da comissão decidida a conservar a Viagem Aérea Lisboa - Rio de Janeiro e em 1925 foi co-fundador da Sociedade Portuguesa de Autores.
Mas o que mais o ligou á história de Portugal foi ter escrito em 1910 a marca “A Portuguesa” com a música de Alfredo Keil que a República Portuguesa utilizou como Hino Nacional.
Durante a sua vida ele fez muitas outras coisas além destas aqui descritas, Henrique Lopes de Mendonça morreu a 24 de Agosto de 1931.
Informação retirada de: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKcq58mGA97T48Q38ISkdMBMC-gDkM731ZUa__8LMVGuVBGXSIZY7Ea_tU7d_GSwsEt7Q5ToktsRo-2JnAxZmKAh1-QhCA2UNUJI5ZDrRpq-SP250gEfdSpO0s4bk2ZUakIeLjmnNHvg/s320/HLdMendonca.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Lopes_de_Mendon%C3%A7a
Trabalho realizado por José Miguel Clemente Costa, 8ºC, Nº13
Após 5 de Outubro de 1910 ainda circulavam oficialmente em Portugal notas expressas em Réis. A substituição foi lenta comparada com a passagem automática para a moeda comum europeia, operada nos nossos dias. Isto sem se considerar que o período era de crise económica e eram outras as propriedades administrativas republicanas. A chegada das notas e moedas do Euro ao dia-a-dia dos portugueses foi a face visível de um importante passo de integração económica e política. E nos antípodas o objecto justificou-se a criação da primeira moeda portuguesa, o dinheiro de D. Afonso Henriques, não apenas para facilitar as trocas comerciais mas também com um claro sentido de afirmação de independência nacional. O antigo escudo continua ainda bem presente nas memórias dos portugueses, apesar da facilidade com que a moeda europeia foi recebida nos hábitos dos portugueses.
A passagem da moeda real para o escudo foi em 1911, a moeda do escudo era apenas em prata foi apenas cunhada e já corria o ano de 1915. A primeira nota foi imitada pelo banco de Portugal expressa em escudos em 1913 e começou a circular em 1914. Tinha o valor de 5 escudos e ostentava a imagem de Alexandre Herculano.
Trabalho realizado pela aluna Graciela Silva, nº7, e pelo aluno Helder Reis, nº8 da turma 8ºA
A moeda na altura da implantação da república era o escudo português. O escudo português tem dependências africanas. Essa moeda chamava-se somente “escudo”. Os escudos eram feitos em ouro baixo, 18 quilates e o seu valor era de 50 marcos.
O escudo parou de circular no início de 2002 para começar a circular uma nova moeda, o euro. Houve uma percentagem de transformação entre escudos e euros que foi estabelecida a 1998-12-31. O valor de um euro era semelhante a 200,482 escudos portugueses.
Retirado de: http://www.a-implantacao-da-republica.blogspot.com/ (17/05/2010-17:14)
Trabalho realizado pela aluna Joana Silva, nº 12 do 8ºB
Apresento um vídeo criado pelo aluno Pedro Oliveira do 8ºC
Teve várias profissões; foi advogado, professor e político. Estudou Direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865, onde chegou a exercer o cargo de Reitor.
Casou com D. Lucrécia Furtado de Melo, sendo pai de seis filhos.
A 24 de Agosto de 1911, tornou-se o primeiro presidente eleito da república. Exerceu essas funções até 26 de Maio de 1915, data em que foi substituído no cargo por Teófilo Braga, que como substituto completou o tempo restante do mandato.
Neuza Pereira, nº. 18 6ºD
Em Dezembro de 1937 formou-se a Mocidade Portuguesa feminina. Os seus objectivos, de acordo com a ideologia do Estado Novo, eram formar uma nova mulher, boa católica, futura mãe e esposa obediente.
Mas, a partir de 1971, a Mocidade Portuguesa foi perdendo importância, sendo extinta após o 25 de Abril de 1974.
Ana Luísa da Costa e Sousa, nº1, 6ºB
Salomé Pinto de Meneses Monteiro, nº28, 6ºB
Professor: Paulo Caldeira
A Bandeira Nacional
No dia 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclamou-se a República. Saíram milhares de pessoas para a rua a festejar, a notícia espalhou-se rapidamente pelo país e a mudança tornou-se um facto consumado.
O governo não perdeu tempo e logo a 15 de Outubro reuniu um grupo de gente com grande prestígio para que elaborasse um projecto de bandeira. Desse grupo faziam parte: o pintor Columbano Bordalo Pinheiro, o jornalista João Chagas, o escritor Abel Acácio de Almeida Botelho, o capitão de artilharia José Afonso Pala e o primeiro-tenente da Marinha António Ladislau Parreira. Naturalmente inspiraram-se nas bandeiras dos centros republicanos e das sociedades secretas que tinham contribuído para o êxito da revolução.
Para justificar os motivos da escolha (a bandeira actual) elaboraram um relatório. Os motivos apresentados, em resumo, baseavam-se no seguinte: o vermelho "cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória"; o verde "cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país"; a esfera armilar é o símbolo dos Descobrimentos Portugueses, a fase mais brilhante da nossa História, portanto deve aparecer na bandeira; o escudo com as quinas deve continuar na bandeira como homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência; a faixa com sete castelos também deve permanecer porque representa a independência nacional.
O Governo aceitou a proposta mas fez algumas alterações. A nova Bandeira Nacional foi aprovada pelo Governo a 29 de Novembro de 1910 e homologada pela Assembleia Constituinte a 11 de Junho de 1911.
O Hino Nacional
Um hino é um canto de louvor. Na Antiguidade cantavam-se hinos aos deuses.
Quando se implantou a República mudaram os símbolos do País. O projecto da nova bandeira desencadeou grandes discussões e apareceram dezenas de propostas. Quanto ao hino, não houve dúvidas. Toda a gente aprovou a escolha de "A Portuguesa", que já existia e era cantada com fervor em homenagem ao povo português e à História de Portugal. O Hino Nacional tem três estrofes, mas geralmente só se canta a primeira.
Maria Estela, Nº18, 5ºC
Parabéns Pedro pelo teu trabalho e pela tua participação neste blog
Gostas de desafios?
É o que eu venho lançar, um desafio!!!
E o desafio é: Quem foi o Dr. Joaquim Pinto Coelho?
Descobre quem foi o Dr. Joaquim Pinto Coelho, o que fez e onde viveu, entre outras coisas que descubras... depois vem aqui contar para que possamos todos saber.
Deixa a tua resposta em comentário a esta mensagem.
Boa sorte!!!
1. Os Centros Escolares Republicanos
1.2. Finalidades e Organização
1.3. Contributo para um levantamento
1.4. Evolução e situação actual
Na noite de 26 de Maio de 2010 realizou-se uma Tertúlia Republicana no auditório da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida.
O convite foi amavelmente feito pela sua Direcção, Biblioteca e Grupo de História e aceite, com todo o gosto, por esta Direcção.
Houve óptima conjugação de informação/formação histórica, socio-económica, cultural, poética e musical.
O empenho articulado alunos e professores resultou num serão muito agradável, variado e de elevado interesse, tendo atingido o ponto máximo com a entrevista "Encontro com a República" .
VIVA A REPÚBLICA! VIVA PORTUGAL!
Ass: Ana Maria Lopes
Programa:
1ª Parte
- PowerPoint sobre A Implantação da República
- Breve apontamento "A conspiração maçónica"
- Excerto poema "Finis Patrie" 1890 de Guerra Junqueiro
- Canção "Meu benzinho" recolhida em Espinho em 1884
- Exortação de José Relvas 1910
- Advinha sobre Afonso Costa
- Episódio da Carolina Beatriz Ângelo 1911
- Música de guitarra portuguesa de Carlos Paredes
2ª Parte
- Breve apontamento sobre a Pateada no Águia d'Ouro
- Quadras ao gosto popular de Fernando Pessoa - 1910
- Fado "Amar amar" de Florbela Espanca
- Poesias da República
- Encontro com a República
- Hino Nacional
El-Rei D. Manuel II em Espinho, na Inauguração da linha férrea do Vale do Vouga.
Documento disponibilizado pela Câmara Municipal de Espinho no seu site.
Obrigada Tiago Maganinho pela dica... Continua a pesquisar... :)
Mais uma edição de uma outra revista, desta vez é a Ocidente do dia 10 de Fevereiro de 1908.
Nesta revista é descrito o atentado à Família Real, é apresentado o Novo Ministério, e é feita uma descrição pormenorizada dos "Funeraes de El-Rei D. Carlos e do Princepe D. Luis Filipe".
E tal como as revistas de hoje em dia, a Ocidente também fala de quem estava presente no funeral, assim como a ordem de cortejo dos coches, quem ia em cada um dos coches, e quem representou cada uma das nações no funeral.
Vejam e digam o que acham.
Publicado pela Professora Liliana Monteiro
Imagens retiradas do site http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt, no dia 15/05/2010 de 2010
Quando as imagens falam por si... Palavras para quê?
Há cem anos atrás, as revistas também contavam as novidades!!!
Convido todos a verem e lerem a revista "Ilustração Portugueza" publicada após o Regicídio. Fico a aguardar que me digam o que acharam desta revista... contem em comentário.
Eu tenho mais revistas para vos mostrar.
Publicado pela Professora Liliana Monteiro
Imagens retiradas do site http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt, no dia 15/05/2010 de 2010
Viatura de viagem.
Trabalho português do fabricante F. J. Oliveira
Dim. 390x190x210 cm
Esta viatura transportava a Família Real, em Lisboa, com a capota aberta, após o regresso do Paço Ducal de Vila Viçosa, no trajecto Cais do Sodré - Palácio das Necessidades, quando em 1 de Fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro Príncipe D. Luís Filipe e feriu D. Manuel.
Na porta são visíveis as duas marcas das balas.
Exterior - caixa de fundo preto, capota de couro preto, rebatível. Apresenta pintado o monograma de D. Carlos. Acesso por estribo suspenso no exterior da caixa.
Duas lanternas de folha pintada, guarda lamas e travão de manivela.
Interior - capitoné , couro azul escuro, caixa de armas.
Informação retirada do site http://www.museudoscoches.pt/ Colecção do Núcleo de Vila Vicosa, no dia 15 de Maio de 2010
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, pelas 9 horas da manhã, sobem à varanda da Câmara Municipal de Lisboa, os ventos de mudança. A República é proclamada e a notícia espalha-se pelo país. Espinho, recebe a notícia à meia-noite de 5 de Outubro de 1910. As tropas oficiais renderam-se e a família real fugiu para Inglaterra. Portugal era dos republicanos.Retirado de http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/2008/10/5-de-outubro-de-1910-nvel-nacional-e.html, no dia 15 de Maio de 2010
Em espinho, republicanos festejam, enquanto os monárquicos não se manifestam.
A verdadeira confirmação da notícia ocorre às 7 horas do dia 6 de Outubro de 1910. O povo alia-se à festa republicana e os festejos iniciam-se.
Membros do Partido Republicano de Espinho reúnem-se na Escola António José de Almeida e mandam hastear a bandeira da República em sinal de vitória. O futuro de Portugal era, agora, longo e possuidor de esperança.
No comboio das 15 horas, chega a Espinho o Diário do Governo. O Presidente da Comissão toma conhecimento da proclamação do Governo Provisório.
Organizou-se um cortejo, até à Câmara Municipal de Espinho, onde foi lida a proclamação oficial e içada a Bandeira vermelha e verde da República.
O povo e todos os cidadãos de Espinho puderam aclamar o novo regime de forma eufórica na noite de 6 de Outubro de 1910. Ao som da Marselha e da Portuguesa, percorreram-se as ruas da Vila, vislumbrando-se casas iluminadas e ouvindo os vivas de estilo à República. Viva a República!
"Na Acta de Reunião de Câmara, de 20 de Outubro de 1910, 15 dias após a Proclamação da República, os empregados dos Serviços de Correio e Telégrafos de Espinho solicitavam à Comissão Administrativa, presidida pelo Dr. Joaquim Pinto Coelho (Republicano convicto), que fossem reavivados os números das portas apagados e que se colocassem os números de porta em falta. O Presidente da Câmara aproveitou a oportunidade, para sugerir a substituição de diversos nomes de ruas. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.Retirado de http://www.cm-espinho.pt/publico/arquivo/toponimia_espinhense.pdf, no dia 14 de Maio de 2010
Parece-nos que esta atitude não foi de todo inocente, já que a maioria dos nomes das ruas de Espinho, pós 5 de Outubro de 1910 (Implantação da República), estavam ainda ligados ao regime político deposto (Monarquia Constitucional) nessa data.
Em 5 de Janeiro de 1911, a Comissão nomeada, para a substituição de diversos nomes de ruas, apresentou a sua proposta final, que consistiu no seguinte: ruas e avenidas perpendiculares ao mar teriam números ímpares e as paralelas ao mar números pares, mantendo-se, no entanto, alguns dos antigos nomes.
A leitura das Actas seguintes demonstra, aliás, que os antigos nomes vão caindo no esquecimento, começando as ruas a aparecer identificadas, apenas pelos números. Durante algum tempo, no texto das Actas da Vereação era colocado entre parêntesis, o antigo nome, prática que deixa de ser utilizada à medida que os números vão sendo interiorizados."
«Acta da Sessão Ordinária da Comissão Municipal do Concelho de Espinho efectuada em 7 de Outubro de 1910...
Aos sete dias do mês d´Outubro de mil novecentos e dez, n´esta vila d´Espinho, Paços do Concelho a sala das sessões da Câmara Municipal, por uma hora da tarde e sob presidência do Doutor António Augusto Castro Soares, reuniram em sessão ordinária os vereadores efectivos Alberto Jorge Moreira Pinto, Eurico Carlotti Pousada e Márcio André de Lima, achando-se também presente o senhor Doutor Alfredo Ferreira Cortez, administrador do concelho. Aberta a sessão foi lida, aprovada e assinada a acta da sessão anterior e em seguida tratou-se do expediente seguinte: - Justificar as faltas dos vereadores à sessão anterior.
Ofício do Governo Civil d´este distrito participando ter sido permitido a José João Ferreira, secretário d´esta Câmara, pagar em noventa e seis prestações mensais a quantia de cinquenta e um mil reis de direito de mercê. – Inteirada.
Outro do engenheiro Augusto Júlio Bandeira Neiva, participando a sua transferência para a primeira Direcção de Obras Públicas de Lisboa, e significando à Câmara o seu profundo reconhecimento pelas provas de verdadeiro estima e consideração com que a Câmara o tem distinguido.
O Presidente diz que a Câmara testemunha o seu reconhecimento pelas palavras com que o senhor Engenheiro Bandeira Neiva se lhe dirige ao despedir-se do concelho a que tantos serviços prestou, e sente que Espinho fique privado de tão dedicado amigo. Todos os vereadores apoiaram as palavras do presidente.
Foram presentes contas de vários fornecimentos que a Câmara aprovou.
Terminado o expediente, o presidente diz que deve referir-se ao acontecimento que actualmente faz vibrar de entusiasmo a alma de todos nós e constitui uma das mais brilhantes páginas da nossa história e proclama ao mundo a indomável e fecunda energia da nossa raça.
O povo português, que o presidente da República brasileiro, em declaração que ultimamente lhe dirigiu ao ser por ele imponentemente saudado em Lisboa, classificou de legendário, honra da humanidade, confirmou a sua fama levando a cabo a implantação da República em Portugal por um rasgo de heroísmo e consciência cívica, por uma revolução tão extraordinária, que o impôs definitivamente ao respeito do mundo, integrando Portugal na mais alta civilização.
Por este assombroso feito hasteia-se n´este edifício a gloriosa bandeira que simboliza a transformação das anacrónicas e condenadas instituições monárquicas no esplendoroso regime republicano compatível com todas as liberdades e a mais ampla manifestação da dignidade humana; que das trevas e da iniquidade nos transporta a uma era de luz e de progresso. Propõe que a Câmara testemunhando os seus sentimentos e interpretando os dos cidadãos d´Espinho, radiante d´alegria, deliberou expedir imediatamente ao Presidente do Governo Provisório o seguinte telegrama: “ Câmara Municipal d´Espinho, reunida em sessão congratula-se V. Ex. pela proclamação da República, presta homenagem aos heróis do novo regime e na ilustre pessoa de Vossa Excelência saúda o governo”.
O vereador Eurico Pousada diz associar-se às palavras do senhor presidente. É republicano e sempre o foi; todos o sabem; e por isso entende que são desnecessários todas as declarações que possa fazer de adesão à República. Pede apenas que depois de se tratar do expediente necessário para a boa regularidade dos negócios municipais se encerre a sessão em sinal de regozijo pelo advento da República.
Foi aprovado por aclamação a proposta do presidente e a do vereador Eurico Pousada.
Em seguida, o vereador Pousada levantou um viva à República que foi unanimamente correspondido.
E não havendo mais nada a tratar foi encerrada a sessão e logo escrita e liga e aprovada esta acta que eu José João Ferreira, secretário da Câmara, escrevi. António Augusto de Castro Soares - Narciso André de Lima – Alberto Jorge Moreira Pinto – Eurico Carlotti Pousada.
Está conforme a minuta arquivada n´esta secretaria.
O Secretário da Câmara
José João Ferreira»
A.M.ESP. Câmara Municipal de Espinho. Actas da Vereação, 1909-1910 Liv. N.º 4, Acta n.º28. Acta Comemorativa do 5 de Outubro de 1910. [Disponível no Arquivo Municipal de Espinho]
Informação retirada do blog: http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/, no dia 14 de Maio de 2010
Muitas eram as pessoas que vinham a Espinho passar o Verão, vinham “a banhos”. Vinham muitas pessoas influentes nos meios políticos lisboetas e que mostravam atenção e carinho por Espinho.
Assim não devemos estranhar o facto de em 1870, o Engenheiro José Coelho Bandeira de Melo, ter oferecido à então, Câmara da Vila da Feira, a primeira planta topográfica da praia de Espinho incluída no" Plano de melhoramentos da praia de Espinho". O seu traçado cortava a povoação no sentido Norte - Sul, subordinando a malha urbana à construção do Caminho – de - ferro, propiciando a marcação de ruas no mesmo sentido e paralelas ao mar. Estas eram cortadas em ângulo recto por outras perpendiculares.
Em 1870 é inaugurado o apeadeiro de Espinho e cerca de cinco anos mais tarde, era inaugurada a Estação. O comboio trouxe o progresso, alargou os horizontes, transportava viajantes, mercadorias, permitiu às fábricas escoarem os seus produtos, foi o veículo privilegiado, por onde circulavam velozes, as notícias e as novidades...
A construção da linha do Caminho – de - ferro, deve muito ao empenho da Indústria Conserveira, essencialmente da Fábrica "Brandão Gomes & C.a, L.da."
Visitas da Família Real a Espinho/ Passagens em Espinho
15 de Setembro de 1903
A Carruagem Real efectuou paragem de minutos em Espinho, nela viajava o Rei D. Carlos acompanhado pelo Infante D. Afonso. Os membros da Câmara Municipal, o Administrador do Concelho, o Governador Civil e muito povo, aguardaram na gare a sua passagem.
Novembro de 1908
A Carruagem Real efectuou paragem de minutos em Espinho, nela viajava Rainha D. Amélia. O Presidente da Câmara pediu autorização para a entrada da Rainha D. Amélia na gare de Caminho-de-ferro para a população a saudar.
23 de Novembro de 1908
O Rei D. Manuel II chega a Espinho na manhã do memorável dia 23 de Novembro de 1908, sendo recebido por diversas pessoas entusiasticamente.
O Rei D. Manuel II foi recebido por Henrique Pinto Alves Brandão, Presidente da Câmara. Em Espinho, o Rei visitou a Fábrica de Conservas, Brandão Gomes e almoçou na Assembleia de Espinho.
Inaugurou o troço da Linha de Caminho de Ferro do Vale do Vouga.
Espinho preparou-se para a visita do Rei. Embandeiraram-se as ruas de Espinho, procederam-se a melhoramentos das ruas pelas quais iria passar, prolongou-se a Rua do Cruzeiro (actual Rua 2).
Efectuaram-se outras passagens da Família Real por Espinho, que não receberam a mesma atenção das referidas.
Sabem o que foi o almoço nesse dia?
“MENU
Consomé a Ia Royale
Patés de foie-gras a Ia Périgord
Coeur de filet a Ia gastronome
Chaud-froid de perdreaux a Ia diplomate
Pintades rôties au cresson
Salade russe
Entremets
Glace a Ia crême, aux noisets pratinées
Dessert
Gelée au rnarasquin, charlotte russe au café, fruits et bonbons divers, patisserie sortie
Vins
Collares, Aguieira, Madère, Porto, Moêt et Chandon, Anadia Café”
Informação retirada do blog: http://ame-arquivomunicipalespinho.blogspot.com/, no dia 14 de Maio de 2010
A inauguração não podia ter sido mais auspiciosa, quer pelo tema desenvolvido «As mulheres na 1ª República», quer pela Palestrante convidada para desenvolver o tema a Drª Maria de Jesus Barroso.
No dia 5 de Março pelas 17h, na sala Tempus do Centro Multimeios, completamente cheia, a Palestrante falou de uma forma efusiva e com muita alegria das mulheres que se distinguiram durante a 1ª República.
Nomes, como por exemplo, os de Ana de Castro Osório, Adelaide Cadete, Carolina Beatriz Ângelo e Maria Veleda destacaram-se intelectualmente ao defenderem a educação para as mulheres, o direito ao voto e ao lutarem pelos direitos de cidadania, embora a República não lhos tenha conferido plenamente.
A Drª Maria Barroso referiu-se a estas mulheres de uma forma cativante e com muita alegria. Todos os presentes se sentiram contagiados pela vivacidade da Palestrante.
No evento a música também marcou presença de uma forma muito bonita. Parabéns ao Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música e ao Coro da Universidade Sénior de Espinho que também actuou.
Também presentes estiveram o Sr Presidente da Câmara, a Srª Vereadora da Cultura e o Presidente da Assembleia Municipal.
Um fim de tarde imperdível em que o nosso grupo deu por bem empregue o tempo que ali passou.
Parabéns aos promotores desta iniciativa na nossa cidade de Espinho.
Um grupo de alunos e a professora de História
A exposição itinerante, de cariz biográfico, “Presidentes de Portugal”, organizada pelo Museu da Presidência da República, esteve no Centro Multimeios de Espinho entre os dias 5 a 19 de Outubro de 2008.
Esta exposição apresentava um conjunto de 54 fotografias, algumas das quais inéditas, e um filme produzido com recurso a fotografias e filmes, que perfazem a história dos 100 anos da República Portuguesa.
Esta exposição era dedicada à figura e biografia dos chefes de Estado, e pretendeu construir uma narrativa dos principais momentos históricos de Portugal nos últimos cem anos, bem como de todos os Presidentes da República desde 1910.
O conhecimento mais profundo da História de Portugal passa, inevitavelmente, pela história da Instituição Presidencial, dos seus titulares e a sua relação com os cidadãos.
Eu e a minha turma do ano passado fomos visitar esta Exposição, acompanhados pela professora de História. Todos gostamos muito desta visita onde aprendemos muito.
Tiago Maganinho, CEF EA 1º
No ano de 2008/2009, o grupo disciplinar de História em parceria com Divisão do Património e Museologia da Câmara Municipal de Espinho organizaram uma exposição no Centro Multimeios sob o título "O Estado Novo e a transição para a Democracia".
Todos os alunos da escola a visitámos com os professores de História e aprendemos imensas coisas novas sobre a República, uma época anterior à que estamos a viver - A Democracia.
Num sábado à tarde todos os professores de História, da Escola EB 2,3 Sá Couto, estiveram presentes no Multimeios para receberem os nossos pais e trocarmos impressões sobre a temática da exposição.
Soubemos também que muitas pessoas anónimas a visitaram e gostaram do que viram.
Para partilharmos com todos os leitores deste Blog vamos apresentar um documento que faz parte dos recursos da BE / CRE e que a professora Cândida Ribeiro, bibliotecária da mesma nos facultou.
Agradecemos a amabilidade e disponibilidade do grupo de professores da biblioteca e esperemos que gostem.
Grupo de alunos 8º A, B e C
Emanuel, Edgar, Thor, Pedro, João Pedro e Filipa Cabral
O século XIX, em Portugal, foi profícuo em tumultos, logo no início, pelas invasões francesas (1807 - 1809 – 1811) e depois, pela guerra civil (1832 – 1834), que opôs os defensores do antigo regime, os absolutistas, aos defensores de uma nova visão do mundo, os liberais.
Com a vitória destes últimos e a consolidação do regime liberal, parecia que a nação iria enveredar por um percurso de reformas em áreas tão diferentes como a educação, a agricultura, a industrialização ou as vias de comunicação, numa tentativa de aproximação ao desenvolvimento dos países do centro e Norte da Europa.
No entanto, o esforço efectuado não teve em linha de conta a distância a que estávamos desses países, e a falta de um pensamento ou desígnio que traçasse a linha de rumo necessária com políticas muitas vezes erráticas e inconsequentes, a dificuldade de entendimento dos políticos da altura, contribuíram para que não se conseguisse motivar, de forma abrangente, os portugueses para a mudança.
Os sucessivos governos da monarquia liberal, a confusão quase constante nas Cortes, as revoltas populares como a revolta da Maria da Fonte, no Minho (1846) e outras, a dificuldade em mudar as mentalidades, a que não é alheio o analfabetismo da população, vão contribuir para o ruir do regime monárquico.
Apesar dos esforços, das leis e políticas, as ideias republicanas emergem e frutificam essencialmente entre a burguesia, a nova classe dirigente, com forte poder económico.
Neste contexto, se insere a primeira revolta republicana, no Porto, cidade iminentemente burguesa, a mais industrializada e comercial do país. Esta revolta, 31 de Janeiro de 1891, congregou os descontentes com o regime vigente, agravado pela capitulação do rei D. Carlos às exigências da Inglaterra no seu ultimato, dirigido a Portugal. Embora derrotados e vencidos os homens desta primeira revolta, o rastilho do fim da monarquia estava ateado, mas passariam ainda cerca de vinte anos até ao triunfo republicano em 1910.
As dificuldades, cada vez maiores, que o rei D. Carlos teve em dar resposta às exigências da nação, em implementar, através dos seus ministros, as políticas necessárias ao desenvolvimento do país que visariam a gradual eliminação da pobreza e atraso das populações rurais e urbanas, vão propiciar o minar dos alicerces da monarquia.
Aliado a uma adversa propaganda jornalística constante, o último governo monárquico, liderado por João Franco, que implementa directivas ditatoriais, será verdadeiramente “o canto do cisne” da monarquia.
O fim próximo inicia-se em 1908, com o regicídio, em que são assassinados o rei e o príncipe herdeiro. Os meses seguintes, com um rei inexperiente ao comando, são apenas o prelúdio iminente da revolução.
Esta acontece na madrugada do dia 5 de Outubro de 1910. A revolução é rápida e eficaz. Às primeiras horas desse dia, o republicano José Relvas anuncia, à varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, o fim da monarquia e o nascer de um novo regime, a República.
Ainda no 5º ano, estes maravilhosos alunos da turma B sentiram e viveram o 25 de Abril, na aula de Estudo Acompanhado e na Hora da Ilustração da BE de uma forma original e bonita.
Cada um deveria "meter-se na pele de um objecto ligado à data" e daria a sua visão dela.
Este ano já no 6º ano reviram os trabalhos e completaram-nos. (claro há um ou outro aluno menos cumpridor!)
Um beijinho para todos da Professora de História e Bibliotecária
Cândida Ribeiro
Falhei-lhes num dos meus textos aqui postados que a agonia da Monarquia e a passagem para a República seria objecto das nossas pesquisas para o blog, não foi?
Ora, é exactamente sobre o primeiro ponto que lhes quero falar hoje.
Em 2008 comemorou-se o centenário da morte do rei D. Carlos. Nós na Biblioteca da nossa Escola e em ligação com os alunos que eram habituais frequentadores e organizámos uma exposição no Polivalente, sobre os acontecimentos e intervenientes dos acontecimentos dessa época.
A Monarquia agonizava, por várias razões e, delas ouvirás falar nas aulas de História. A morte do Rei e do Príncipe herdeiro, Luís Filipe, veio abrir caminho mais rapidamente para a queda da Monarquia para dar lugar a um novo regime - A República, cujo centenário estamos a comemorar este ano.
Para a exposição do Centenário da morte do Rei D. Carlos, durante vários meses um grupo de alunos fez uma recolha de recortes publicados na imprensa. Mais tarde, com o material pesquisado, montámos uma bonita exposição para ser visitada pelos alunos de História, em particular e, a comunidade educativa em geral.
Foi um êxito e eu como professora Bibliotecária fiquei muito orgulhosa do trabalho e dos alunos.
Vê as fotografias.
Faz um comentário.
Este ano como sabes comemora-se o centenário da República Portuguesa e estamos também a recolher material da imprensa sobre o novo regime- A República.
Quem sabe se mais tarde dependendo do teu empenho, poderemos também fazer uma exposição?
Participa na recolha de materiais e leva-os à BE/CRE.
Colabora!
A Prof. Bibliotecária, mas sobretudo tua amiga
Cândida Ribeiro
A bandeira nacional é um símbolo de grande importância e é hasteada em momentos significativos.
Contudo, a criação da actual bandeira nacional não foi pacífica, porque uns referiam que as cores da bandeira deveriam ser azul e branca, como a da Monarquia, e a maioria era da opinião de que a bandeira deveria ter as cores verde e vermelha, que já haviam surgido em anteriores manifestações republicanas.
Finalmente, decidiu-se que a bandeira seria verde e vermelha, tendo no seu centro a esfera armilar, que tem sobreposto, no interior, o escudo com as cinco quinas e os sete castelos.
Diana Oliveira
6ºL Nº9
Aos nossos alunos:
A prof Bibliotecária
Cândida Ribeiro
Nota: Podem entregar os vossos trabalhos na Biblioteca da Escola.
Podem pedir ajuda aos professores de História, ou peçam ajuda a algum professor da biblioteca... tenho a certeza que vais fazer um belo trabalho e ficarás orgulhoso do resultado final.
Em mais um dos meus mergulhos pela web encontrei este vídeo fantástico, e por isso, quero partilha-lo com todos vós. Considero que este vídeo é uma fantástica ferramenta onde podemos aprender um pouco mais.
Vejam este vídeo e deixem o vosso comentário sobre o que acharam dele... Sugiro que procurem outros vídeos sobre a 1ª República e que os partilhem deixando o vosso comentário.
Os meus parabéns à comissão "Centenário República" da Escola EB 2, 3/Sec. Dr. Azevedo Neves, na Damaia (Amadora) que criaram este excelente vídeo.
A Prof. Liliana Monteiro
A Prof. Liliana Monteiro
Numa 1ª postagem aqui no blog falei-lhes de um evento realizado no Centro Multimeios para comemorar a República e aconselhei-os a irem assistir, lembram-se?